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Os 
problemas de um técnico

 
Para consertar um 
transceptor, O técnico 
caprichoso gostaria de gastar seu tempo apenas na descoberta dos componentes 
danificados, consertar e entregar ao cliente em perfeito funcionamento o mais 
rápido possível. Mas nem sempre é exatamente isso o que acontece. Problemas como  
procurar saber se o cliente está falando a verdade, pesquisar entre componentes 
importados para obter a peça certa, ser 
paciente com certos defeitos que acontece somente quando o rádio quer, defeitos 
que só acontece na antena do cliente (R.O.E alta), ter que usar certas ferramentas 
especiais para manipular peças tão pequenas que quase já não é possível pegar 
com as mãos (smd) e principalmente desfazer as bagunças invisíveis dos outros 
técnicos, são as 
principais causas que fazem o conserto ser mais demorado que o esperado. Pior 
ainda é conservar os erros feitos por outros como beeps, ligações de eco externos, pedais e outras 
coisas que geralmente compromete o equipamento e a integridade do trabalho do 
técnico somente porque os donos não querem que 
sejam removidos. 
Os itens abaixo são algumas dessas dificuldades relatados com mais detalhes.
AMC - 
ALC:
Um controle interno existente 
nos transceptores, controla o nível de modulação do transceptor (voz do 
microfone) evitando distorções acima do nível desejado. Nos rádios PX, para que 
o microfone fique "mais forte", estão 
extraindo (tirando fora) um importante transistor classificado pelos outros 
técnicos como "freio de 
áudio". Realmente a retirada desse componente libera a modulação acima dos 60% 
que vem de fábrica atingindo até 120%. Mas o real limite não pode ser superior a 
100% e esses 20% a mais é a distorção que aparece junto com os 100% do 
áudio normal enganando medidores, causando modulações negativas e distorcidas (a potência cai 
quando se fala ao microfone) criando uma pequena ranhura na qualidade da voz.
O método correto é modificar na placa alguns componentes na área do controle AMC 
e ALC diminuindo atuações excessivas permitindo maior passagem de áudio mas 
mantendo o transistor para que este ainda funcione evitando apenas o excesso do áudio.
Nos rádios VHF, o fabricante usa um importantíssimo controle de modulação que se 
desajustado, provoca um 
desvio que não 
é percebido a curta distância mas que é fatal a longa distância principalmente 
para repetidoras e ao uso do  
sub-tom. Nem todos percebem quando um transceptor 
de VHF está com o controle de áudio desajustado e o mais interessante é que seus 
donos não aceitam (não admitam) quando alguém informam a possibilidade desse 
problema no seu rádio.
Em quase todos os 
transceptores que aparecem em minha oficina para conserto, estão com o 
transistor retirados ou com os controles fora do ajuste no limite correto.
CONECTOR DO MICROFONE (PTT):
  Na tentativa de amplificar a 
cápsula do microfone, aconselha-se a colocar um pequeno circuito 
pré-amplificador no interior do rádio que recebe uma 
alimentação geralmente na casa dos 8 volts vindo do regulador sem oferecer 
nenhum risco ao rádio devido ao baixo consumo do circuito (0,1 amp). Porém para 
alguns é necessário que esse circuito esteja alojado dentro do microfone pois ao 
uso de um PTT pedestal, a retirada do microfone, remove também o circuito 
pré-amplificador mantendo o rádio original porque o microfone de pedestal também 
é amplificado. Se o circuito está dentro da caixa do microfone, este precisa ser 
alimentado e para isso é necessário que um dos fios transporte essa voltagem. Na 
falta de conhecimento técnico, estão ligando fios diretamente da chave L/D até 
um pino do conector para alimentar um circuito que precisa de apenas a décima 
parte de 1 amp (0,1amp). Isso é extremamente perigoso porque ao pequeno sinal de 
erro de microfone, compromete seriamente o fio do microfone, vários filetes do 
circuito e a fonte de alimentação. Isso é mais comum quando outro microfone é 
colocado para "ver" se vai funcionar.
A forma correta de alimentar um circuito pré-amplificador dentro do microfone é 
drenar a voltagem com um resistor de 1k ohms e um capacitor de 100mf para 
filtro. outro capacitor igual deverá estar junto ao circuito pré-amplificador.
CÂMARA DE ECO (LANG):
Um grande problema que enfrento e que 
me deixa sem "ação", é encontrar um horroroso fio ligado diretamente de um 
conector na traseira do rádio até um ponto sensível do microfone para ligar, um 
aparelho de câmara de eco ou pedais de guitarra que na realidade foi fabricado para equalizadores 
muito usados em equipes de som ou conjuntos musicais. Esse aparelhos não são 
preparados para trabalhar em locais onde há muita rádio frequência podendo 
receber interferência do próprio transmissor. Parece coisa simples mas essa "porcaria" compromete a competência dos 
bons técnicos. Em alguns casos, utilizam fios 
comuns ao invés de fios blindados causando ruídos na modulação piorando muito mais os problemas.
Outro grande problema é a utilização do conector fêmea preso 
diretamente na lataria do rádio unindo 2 tipos de terras diferentes. Ao aumentar 
o volume do 
dinamike, 
aparece um forte apito na modulação. Alguns donos de transceptores com essas 
ligações, sabem desses problemas mas preferem deixar assim mesmo.
ROGER BIP (BIP):
      Alguns modelos de rádio vem de 
fábrica com o "roger beep" que é um tipo de beep (sinal sonoro) ao final da modulação. Ótimo 
para os operadores distantes perceberem que o câmbio foi terminado 
principalmente nas modulações em 
SSB (USB e LSB). Mas não é aconselhável colocar roger beep em transceptores 
que não possuem isso de fábrica porque envolve comutações, consumos de 
reguladores e estalos indesejáveis ao "soltar o ptt". Imagine ter que consertar 
um problema isolado em um transceptor sabendo da existência dessas pequenas 
instalações perigosas que podem causar danos ainda maiores sem poder fazer nada 
porque seus donos preferem deixar assim.
COLA QUENTE:
A prática de efetuar soldas e fazer 
modificações técnicas no circuito impresso do rádio e calibrando as bobinas colocando suas marcas 
registradas com cola quente, parafina de velas domésticas ou esmalte feminino, 
consiste em um total falta de profissionalismo como técnico pois esses produtos 
então difícil de remover dificulta muito os trabalhos posteriores além de 
corroer e envelhecer componentes e o circuito impresso. Esses produtos 
impróprios (principalmente as parafinas e colas quentes) penetram no interior 
das bobinas e endurecem ao esfriar moldando o local. Qualquer tentativa de 
ajuste posterior nessas bobinas, causa o rompimento do delicado enrolamento 
destruindo o componente. Em alguns casos o fabricante cela as bobinas 
importantes com um tipo de cera apropriada depois do ajuste, uma parafina fina 
especial de fácil remoção sem riscos para o componente. 
    ![]() O técnico "lambão" sujou a placa deste rádio com essa parafina de vela vermelha (vela de aniversário) para "marcar" que foi ele quem trabalhou aqui. Tente imaginar o trabalho que tive tendo que trocar componentes com essa porcaria encobrindo os filetes.  | 
  
CHAVEAMENTOS DE CANAIS:
Atualmente, os transceptores 
possuem um integrado sintetizador de frequencias que todos chamam de PLL. Este 
integrado é o responsável pelo número de canais que o transceptor possui de 
fábrica. Antes a quantidade padrão era 40 canais mas muitos transceptores atuais 
vem de fábrica com 120 canais, 271 canais, 400 canais etc...e quase todos estes integrados 
podem ainda ter mais canais com o uso de chaves separadas geralmente colocadas 
na traseira ou abaixo da tampa ligadas ao integrado. Isso se chama 
chucrutamento.
Acontece que serviços mal feitos nesse sentido como não filtrar os pinos usados 
no PLL, colocar as chaves muito próximo ao tanque de saída de RF, fazer o PLL 
sintetizar mais canais que os osciladores locais (VCO) podem suportar, não 
refazer as sintonias das bobinas (porque agora o rádio tem mais canais e precisa 
funcionar bem neles), não fornecer a tabela 
etc... me obriga a reformular o chaveamento, corrigir esses erros e criar uma tabela adequada o que me 
faz perder mais tempo além da manutenção normal.
O FIO DO 
MICROFONE:
O fio espiralado do microfone é composto de fios comuns e um especialmente 
blindado pela malha para transportar o sinal sensível da cápsula até o 
transceptor. É bem normal ao longo dos anos, este fio perder a sua flexibilidade 
e começar a apresentar quebras na base do conector e caixa do PTT obrigando a 
re-solda do mesmo. Mas esse tipo de trabalho, exige um pouco de conhecimento no 
manuseio da solda principalmente no conector que não pode ser exagerado para não 
encostar no corpo de metal e curto para que fiquem bem fixos na sua traseira. 
Por questão de segurança e aparência, no interior da caixa, há uma peça de metal 
em forma da letra "E" que segura o fio para não girar na base do microfone, uma 
borracha na saída do fio, dá uma aparência mais profissional e o fio começa no 
modo reto uns 8 centímetros antes de começar as espiras para melhor manuseio da 
tecla (PTT).
Ao receber o transceptor para conserto, além do defeito reportado pelo cliente, 
verifico que o conector está mal soldado, o espiralado do fio começando já na 
base do PTT, sumiu a letra "E" juntamente com a argola de borracha e  principalmente o 
uso do fio especial como função diferente do transporte do sinal da cápsula. 
Isso causa ronqueiras na modulação principalmente quando o fio fica perto de 
outros objetos. Geralmente a "turma" reporta que a fonte está com defeito.
PARAFUSOS:
Um dos maiores problemas que o 
técnico enfrenta, é o sumiço dos parafusos ou vários diferentes para fechar as 
tampas. Na lateral de alumínio, os fabricantes usam um tipo de suporte 
especialmente projetado para segurar a rosca dos parafusos evitando que estes se 
fixem diretamente no alumínio. O sumiço ou quebra dessas pequenas peças, impedem 
que um parafuso adequado e original fique fixado ali. Por este motivo, a pessoa 
que está mexendo no transceptor, é obrigado a colocarem parafusos muito maiores 
e diferentes um dos outros causando uma imagem horrível na aparência dos rádio.
Eu tenho estas peças pra reposição mas imaginem o tempo usado para trocá-las e 
colocar de volta os desaparecidos parafusos originais.
LÂMPADAS:
As lâmpadas usadas para iluminar o s/meter, não devem ter tamanho superior as que são 
usadas para iluminar os painéis dos antigos toca-fitas. Estas possuem bulbos muito pequenos 
e são colocados no interior do s/meter junto com um suporte especial feito de 
plástico que evita o toque direto da lâmpada ao corpo de plástico do s/meter. 
Quando estas lâmpadas queimam, o correto é conseguir outra de igual tamanho e 
voltagem e fazer a troca.
Mas não é sempre isso o que acontece. Na maioria dessas situações, a lâmpada 
substituída é sempre muito maior cujo o aquecimento é muito superior a que 
estava antes. Geralmente são usadas uns modelos que iluminam painéis de carros e 
para "entrar" no espaço reservado do s/meter, é omitido a peça de borracha 
causando assim um toque direto desta lâmpada  ao corpo do v.u causando sua 
destruição 30 dias depois. O sintoma inicial é o ponteiro preso quando o rádio é 
ligado mas que se solta alguns minutos depois voltando a funcionar como se 
estivesse tudo bem. Neste ponto, o s/meter ainda tem conserto mas se nada for 
feito, a destruição é inevitável.
AUTO-FALANTE:
Quase todos os transceptores usados em casa, são projetados para 
funcionarem em veículos onde uma fonte de alimentação externa, substitui a 
bateria do carro, Mesmo tendo um plug para auto-falante externo, o fabricante 
coloca também um auto-falante interno que por estar dentro do rádio, o ímã deste 
fica muito próximo das bobinas mas seu magnetismo não pode 
"atacar" as bobinas. Por isso estes autos-falantes possuem em seus imas, uma 
camada especial feito de um metal que impede quase totalmente a passagem do 
magnetismo para o lado externo evitando assim que o receptor e transmissor, perca suas 
funcionalidades. Para trocar este componente, o mesmo deverá ser igual ao 
anterior mas por falta de conhecimento neste pequeno detalhe, estão colocando 
auto-falantes de igual tamanho e até aparência imãs do tipo que usa imã largo 
que tem alta concentração magnética externa.
Muitas vezes eu demonstrei aos clientes o que acontece quando a tampa é 
levemente fechada estando o receptor ligado. O som vai diminuindo como se 
estivesse fechando o ganho de RF (ganho do receptor).
BOBINAS:
Este é o maior problema que me impede de efetuar um conserto rápido. Em quase a 
totalidade dos transceptores que recebo, as bobinas estão fora da calibragem 
correta. Quem se aventura a mexer nelas, deve ter o total conhecimento sobre a 
suas atuações no rádio. São tantos macetes que em muitos casos o ajuste engana 
pois quem está mexendo geralmente se baseia somente no aumento do som e nada 
mais.
Calibrar bobinas exige muito conhecimento técnico e equipamentos específicos 
como gerador de frequencias, frequencímetro etc... Em certos casos 
é possível calibrar sem ter estes aparelhos mas o conhecimento sobre elas é 
fundamental porque muitas delas parecem não fazer nenhum efeito. São as que 
controlam níveis de frequencias fundamentais conhecidas como "master" 
(osciladores centrais que alimentam pontos importantes que serão usadas em 
sintetizadores) na qual o integrado PLL (que eu chamo de ser o cérebro do 
rádio), o receptor e transmissor, depende para trabalhar com intensidade e 
precisão necessária. Um erro de intensidade do "master", provoca perda de ganho 
em vários pontos do transceptor e principalmente em SSB (banda lateral) causando 
as famosas "choradeiras".
Existem bobinas que só podem ser calibradas em conjunto com outras pois ambas 
fazem o receptor e transmissor terem maior autonomia de ganho. Um erro nelas, 
faz o rádio funcionar bem somente na área de frequencia que foi ajustada e muito 
mal ou quase nada nas frequencias mais distantes (acima e abaixo). Isso se faz 
pensar que a culpa está na antena como se a ROE estivesse muito alta.
Imagine eu receber um rádio e o dono dizer que "-só mexi nesta bobina". Em casos 
como este, me obriga e verificar TODAS as bobinas para não ter que receber 
reclamações posteriores.
Outro grande problema, são os desajustes dos resistores vaiáveis fixos (trimpots) 
que causam um grande transtorno no s/meter, squelch, amc, alc e 
principalmente os controles de repouso que são muito importante capaz causar a 
queima constante dos transistores de saída.
LIGAÇÕES ERRADAS:
As ligações feitas por pessoas que tentam modificar os transceptores para 
melhor, são quase todas perigosas colocando os circuitos dos rádios em risco de 
queimas que geralmente acontece alguns tempos depois. Erros como intercalar com 
um fio direto os resistores que protegem o emissor dos transistores, cortar 
filetes e colocar 12 volts (a voltagem da fonte) em pontos importantes que os 
fabricantes reservaram para serem alimentados pela voltagem do regulador 
(geralmente 8 ou 9 volts), colocar alimentação direto da fonte a um dos pinos do PTT para alimentar circuitos dentro do microfone, puxar fios para alimentar 
aparelhos externos pra fazer ecos e outros efeitos, comprometem o bom 
funcionamento do receptor e me incomodam muito pois a intenção é corrigir todos 
os erros de um aparelho que está sendo consertado.
EU CONSERTO RÁDIOS E NÃO 
ESTRAGO RÁDIOS:
Tenho visto atualmente os diversos técnicos de rádios postando vídeos no 
Youtube e outras áreas sociais como se fossem as pessoas mais inteligente de 
todos. Estes técnicos usam programas de computador editando os vídeos que mais 
parecem profissionais e com isso demonstram habilidades que fazem as pessoas 
acreditarem no que dizem. Os vídeos mostram com detalhes aumentos de potências e 
alterações nos circuitos e todos acreditam neles.
Eu classifico esses vídeos como fabricados por pessoas que não tem o menor 
conhecimento sobre rádios transmissores. Se um dia algum desses técnicos 
realmente aprenderem alguma coisa a consertar rádios, com certeza tirariam tais 
vídeos do Yaoutube e jurariam que nunca fizeram o que esses vídeos mostram. Eu 
vejo coisas que classifico como criminosas feitos por quem não tem noção do 
funcionamento de um rádio a qual põe em risco setores importante como filtros. 
distorções, bias e outras áreas sensíveis.
Pelo fato de ser tão fácil enganar as pessoas criando esses vídeos, eu prefiro 
não fazer o mesmo e acreditar que quem me conhece desde 1978, sabe que não 
preciso de vídeos no Youtube para dizer que eu realmente entendo de conserto de 
rádios.
O PIOR DEFEITO:
Existe uma classificação de 
cada um em relação ao pior defeito que um rádio transceptor poderia oferecer. 
Para alguns, é quando sai muita fumaça dentro do rádio. Para outros, é o 
mal-contato ou solda fria. 
Se o motivo principal para esses defeitos tão for o QSJ (valor do conserto), 
talvez estas pessoas podem até estar certas mas nenhuma delas tem a visão do 
técnico em relação a isso pois é ele que vai esquentar a cabeça para descobrir o 
defeito. Muita fumaça é um defeito de fácil localização porque geralmente é um 
componente de potência (ou ligada a ela) e está marcada de preto. Mal contato é 
um defeito perturbador mas com um certo jeito na placa ou variações de 
voltagens, podem informar onde está o problema.
O pior defeito é sem dúvida a descarga elétrica (raios) que além de causar a 
queima de vários componentes, deixa outras marcadas para "pifarem" depois de 
algum dias ou até meses e sem dúvida onera muito o conserto. Mas pode ser 
evitado se houver um pouco de cuidado em dias de chuvas de verão. Basta retirar 
o conector da antena que está ligado ao rádio nessas horas.
Porém 
existe ainda um defeito tão simples que faz qualquer um achar ser uma coisa boba, 
de fácil manutenção e de custo barato, mas é realmente o pior defeito na visão 
do técnico. Os sintomas são variados mas o mais comum 
é o defeito que ocorre depois de algum tempo após ligar o rádio. Outro sintoma, 
é o aparecimento de pequenos estalos no som tipo papel amassando que vai 
variando e aumentando com o tempo. Dependendo do local onde está o problema, este sintoma 
pode aparecer na recepção, transmissão ou em ambos. A peça defeituosa pode ser 
qualquer componente como capacitores, diodos ou transistores. Sempre está boa ao 
ser verificado nos testes dificultando muito de ser localizado. Somente um bom 
conhecimento técnico do circuito, muita paciência e muita sorte, será possível 
localizar o defeito que é feito apenas substituindo as peças suspeitas até 
realmente encontrar o componente alterado.
QUEM 
NÃO SABE TER RÁDIO:
Durante 
estes muitos anos de minha convivência com o Radio Amadorismo e conhecendo 
pessoas de todas as religiões exercendo os mais variados tipos e trabalhos, pude 
perceber que em geral é comum gostar de ter uma estação de rádio poderosa capaz 
de chegar longe, Pessoas que realmente gostam de possuir uma estação de rádio 
poderosa que provoque admiração por ter uma grande e cara aparelhagem, colocar 
vários tipos de antena no telhado e ser excêntrico ao uso de rádio como efetuar 
contatos distantes, ajudar aos outros, contribuir com entidades de ajuda, 
participar de brincadeiras e etc... respeitando o uso de uma estação e toda a 
ética de operar com rádio. Muito ao contrário daqueles que compram um rádio de 
preço acessível e na intenção de "aumentar", efetuam todas as modificações 
possíveis consideradas perigosas ao circuito do rádio ultrapassando os limites 
do circuito eletrônico esperando encontrar nisso o seu jeito de "aparecer" 
principalmente quando aparece Radio Amadores do sexo feminino. Na realidade 
nunca foram e nunca serão Radio Amadores e sim simples operadores de rádio. 
Estes não gostam de fazer amizades, não participam de eventos e não fazem 
contatos com outras estações de outros estados. Querem apenas encontrar um jeito 
de demonstrar que é melhor que os outros e para isso fazem modificações 
inaceitáveis ao circuito do rádio colocando aparelhos que não tem nenhuma 
ligação real com o rádio como câmara de eco LANG, pedais de guitarra, inúmeras 
chaves em todas as partes do chassi para colocar vários tipos de bips, cortar 
parte do circuito do rádio trocando pontos que funcionam no regulador de 8 volts 
para um fio direto indo aonde está os 12 volts vindo da fonte para aumentar a 
potência do transmissor, por leds (diodos emissor de luz) no microfone, colocam 
resistores em curto forçando bobinas sensíveis para passar mais corrente e por 
último, sempre transmitem usando amplificador linear (botina).
Em muitas parte desta página, cito o que de ruim fazem com os transmissores, são 
coisas que me deixam realmente irritado. Se as pessoas que já fizeram isso, um 
dia aprenderem nem que seja um pouquinho sobre o funcionamento desses 
transmissores, nunca mais fariam isso de novo e jurariam que nunca fizeram.
Veja um bom exemplo nas fotos abaixo. 
Rádio Mega Star MG990
    
    ![]() Repare a "tralha" colocada junto ao alto-falante. Veja as várias chaves tipo "joto" destruindo a tampa e na traseira do rádio. Nesta foto pode-se notar os vários circuitinhos de placa de relógio ou chaveirinhos que emitem vários bips.  | 
  
    
    ![]() Aqui é possível ver a extensão da bagunça que fizeram ao rádio. Repare um grande furo sem uso na tampa. Acredito que ali tenha sido instalado uma chave seletora ou algum tipo de potenciômetro.  | 
  
    
    ![]() Uma prática muito errada é usar o terra das bobinas do canal de FI ou outros osciladores importante para aterrar outros circuitos. Repare que uma bobina recebeu grande quantidade de solda para segurar um circuito caseiro.  | 
  
    
    ![]() Cortaram a lateral do rádio para a colocação de um potenciômetro. Evidentemente que a tampa superior também sofreu esta destruição.  | 
  
IMPORTANTE:
Essa página visa a fazer propaganda de minha pessoa porque tenho especialidade 
nesse ramo. Também cito a possibilidade de ser um técnico confiável e reconheço 
que muitos outros também trabalham com seriedade respeitando o cliente obtendo 
assim a confiança que é o primordial para continuar trabalhando. Aos que confiam 
no meu trabalho, fica aqui os meus agradecimentos.
OBS: A obra acima, é de exclusiva autoria de Antonio Méier_AM. Isso quer dizer que o mesmo não foi copiado de nenhuma outra página na Internet e portanto gostaria que o esforço e tempo que utilizei da sua criação, fossem reconhecidos e mantidos os méritos autorais.
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